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4ª Conferência de Ciência, Tecnologia e Inovação

Por Devanildo Damião

Paulo Gonçalves, Antonio Carlos de Almeida e Devanildo Damião.
 
      No contexto de uma sociedade do conhecimento e com valorização dos intangíveis, a administração pública deve incentivar e induzir o desenvolvimento científico e tecnológico das localidades. Esse desenvolvido por meio de políticas e incentivos que são operadas por instrumentos como bancos, institutos, agências, financiadoras e conselhos, formando um arcabouço institucional, que são mensurados no tocante a sua evolução pelo nível de articulação existente.
Num país heterogêneo como o Brasil, a articulação é desafiadora, considerando os dois eixos: no eixo horizontal devido a sua diversificada natureza, as políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação são desenvolvidas concomitantemente em vários ministérios. O governo para coordenar esse processo optou pela elaboração de planos plurianuais que compatibilizem as diversas linhas de atuação e apresentem as diretrizes que devem ser seguidas.
No eixo vertical, observa-se que devido às diferentes características regionais, articulando demandas e objetivos específicos, necessitando-se de uma flexibilidade nas políticas regionais.
      Nesse contexto, é fundamental que os principais atores do setor de C&T e I, também tenham intensa interação numa matriz sistêmica permitindo uma consolidação de políticas de estado e não de governo. Desta forma, eventos como a 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (4ª CNCTI), com o título “Política de Estado para a ciência, Tecnologia e Inovação com vistas ao desenvolvimento sustentável” representam um importante avanço para o País.
      O evento foi estruturado em quatro grandes eixos: O sistema nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação;Inovação na sociedade e nas empresas;Pesquisa, desenvolvimento e inovação em áreas estratégicas;C e T & I para o desenvolvimento social.
      O evento contou com cerca de 5 mil participantes, inclusive com o presidente da República e ministros de Estado, além de autoridades técnicas e de certa forma marca um processo de avanços nos 25 anos do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), confirmando que a qualidade de debate sobre ciência e tecnologia no Brasil nos últimos anos melhorou significativamente.
Guarulhos esteve representada pela Agende com o seu gerente Paulo Gonçalves e também por mim e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, na qual esteve o secretário Antonio Carlos de Almeida.
      O evento solidificou alguns pontos importantes, sobretudo na perspectiva de trazer a discussão sobre ciência, tecnologia e inovação na esfera dos municípios e a necessidade do envolvimento dos representantes do nível municipal em ações que objetivam as demandas.
      Outro ponto fundamental é que se mudou a pauta de discussão sobre os ambientes de inovação, na qual não se discute a importância desses ambientes, visto que são inquestionáveis os seus benefícios, mas o objetivo da discussão é a melhor forma de fazê-los.



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