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Gestão de projetos

Por Devanildo Damião

"Cenário impõe a lógica de que não faltam recursos, todavia, faltam bons projetos"

 

Para pode priorizar as decisões de investimento os organismos de fomento e empréstimos necessitam de instrumentos que possibilitem o entendimento da demanda para análise da viabilidade do pleito.

Nesse momento, via de regra, começam a surgir dificuldades, as quais acabam provocando um desalinhamento entre a oferta de recursos e os demandantes, por motivos que passam pelo desconhecimento da forma em detrimento da viabilidade ou não do conteúdo.
Esse cenário impõe a lógica de que não faltam recursos, todavia, faltam bons projetos. Primeiro é interessante entender um projeto como a proposição de um conjunto de ações sistemáticas e articuladas visando um propósito específico, ou seja, quando se fala em projetos, refere-se a algo no futuro e sabemos que o futuro carrega consigo incertezas. Em suma, qualquer projeto é revestido de incertezas. O importante é que sabedor das incertezas, um bom projeto deve prever cenários que permitam ações que se possam contrapor a elas e minimizar os seus efeitos.
Também, é importante entender a lógica dos projetos, os quais são empreendimentos que irão se utilizar de recursos limitados para desenvolver propósitos específicos, esses aspectos envolvem os elementos que devem ser monitorados para objetivar a qualidade ou falta de qualidade do mesmo: escopo, prazo e custo.
O escopo está relacionado ao objeto da ação do mesmo, em outras palavras, refere-se aquilo que vai ser desenvolvido e transformado, deve determinar com precisão os objetivos da intervenção permitindo distinguir com clareza no futuro se o combinado está coerente com o realizado. Por exemplo, caso o escopo determinar a construção de um apartamento com dois dormitórios com acabamento, o produto entregue não pode ser três dormitórios sem acabamento, ou somente um dormitório com acabamento superfino. O escopo direciona a expectativa do cliente.
Os aspectos de prazo e custo vão ser controlados por dois instrumentos: o primeiro é o orçamento que tem como objetivo prever as ações financeiras do processo ao longo do mesmo, permitindo controlar os gastos dos mesmos, considerando as variáveis tempo e atividades desenvolvidas.
O segundo instrumento é o cronograma que envolve as variáveis atividades e tempo, ou seja, deve especificar em qual período e sequência, as atividades devem ser desenvolvidas. Nota-se que o desenvolvimento das atividades irá impactar na previsão de custos e vice-versa, demandando um gerenciamento de forma sistemática.
A disciplina de gestão de projetos avançou bastante na última década, tendo como eixo estruturante no ocidente o PMI (Project Management Institute), o qual mapeou e estruturou a gestão de projetos e desenvolveu o manual na gestão de projetos, o PMBOK, no Brasil existem representações regionais do PMI.
Uma boa maneira de avançar na gestão de projetos é começar a exercitar a sua prática, sendo assim comece a estruturar a festa do seu próximo aniversário, o casamento, a compra do próximo carro...



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