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Parque Tecnológico Guarulhos


Dr. Devanildo Damião
• Mestre e Doutor em Gestão Tecnológica - USP
• Pesquisador do Núcleo PGT - USP
• Coordenador do Núcleo Acadêmico da AGENDE - Agência de Desenvolvimento e Inovação de Guarulhos

O anúncio do Governador na ocasião da reunião do Consórcio de Desenvolvimento do Alto Tietê em Mogi das Cruzes na sexta-feira (30/03) foi coerente com a negociação em curso entre a Prefeitura de Guarulhos e a Diretoria do DERSA referente ao local para a implantação do Parque Tecnológico Guarulhos.
Nos próximos dias, de acordo com a palavra do próprio Governador e do seu Secretariado, a questão estará totalmente equacionada, com a publicação do decreto de dação da área (para pagamento de dívidas antigas de tributos) para a Prefeitura de Guarulhos, a qual já manifestou o destino: a construção do Parque Tecnológico Guarulhos.
Decerto, começarão novas etapas envoltas em complexidade e que necessitarão de projetos que materializem o ideário de importantes lideranças políticas, institucionais e intelectuais da cidade. Primeiramente, é importante observar que um Parque Tecnológico comporta diferentes tipos de ativos na sua estrutura tais como, Incubadora de empresas tecnológicas, Laboratórios, Centros de Pesquisa e Desenvolvimento, Unidades Avançadas de Instituições de Ensino, Condomínios de Empresas Tecnológicas, Empresas âncoras, Centro de Convenções, Serviços e outros.
Legitimamente a Prefeitura de Guarulhos, fazendo uso da governança do projeto, deve mensurar a complexidade, orientar prioridades, definir o seu escopo de atuação e conjuntamente envolver os principais parceiros, tais como a AGENDE.
No que tange aos equipamentos iniciais, a construção de uma Incubadora de Empresas tecnológicas, espaço para empresas tecnológicas (pequenas e médias), laboratórios e espaço administrativo são os mais indicados para iniciar as atividades do Parque Tecnológico.
Logicamente, anterior a este processo, aparecerão as demandas relativas à infraestrutura para receber organizações e pessoas com alta especialização, envolvendo i) recursos comuns como telefonia, eletricidade, saneamento, água e gás; ii) organização logística que envolve o arruamento, ocupação urbanística, efeitos no entorno e plano diretor ; iii) suprimentos mais sofisticados tais como redes de fibra óptica, rede lógica, internet rápida e comunicação de terceira e quarta geração.
Parte destes recursos pode ser obtida do Estado de São Paulo para Obras Civis, por meio do credenciamento provisório na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, todavia, somente são validados projetos bem estruturados, viáveis economicamente e validados por especialistas. Nas esferas federais, o receituário é o mesmo, e o desenvolvimento de um bom projeto é requisito prioritário para as discussões.
Para atrair e consolidar investimentos privados serão necessários desenvolver instrumentos para a ocupação da área, segurança jurídica, organização territorial e modelo de operação, coerentes com as características do contexto dos diferentes ativos.
Os próximos passos do projeto do Parque Tecnológico, portanto, serão trilhados num ambiente atrativo e com a necessidade de gestão refinada.




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