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Parques Italianos



"A exploração das idéias de cooperação e interação"

 

Na semana passada, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado de São Paulo promoveu um evento com foco nos Parques Tecnológicos, o evento contou com a presença do italiano Alessandro Giari – Presidente da Associação de Parques Científicos e Tecnológicos Italianos – APSTI, a qual tem como função a coordenação dos Parques científicos e tecnológicos da Itália.
O especialista exibiu um panorama sobre a associação de Parques Italianos evidenciando a interação dos parques a partir de uma lógica de cooperação em redes, a rede conta com mais 30 parques associados, envolvendo 60 empresas de alta tecnologia e 16.000 empregados.
Conceitualmente, entende-se que a transferência tecnológica é um processo complexo, não sendo fruto de uma ação simples, portanto, nenhum organismo de forma isolada é capaz de garantir eficácia na transferência do conhecimento. Assim, são explorados os conceitos da tríplice hélice envolvendo academia, iniciativa privada e poder público.
As idéias norteadoras do projeto situam-se em aspectos relacionados à relação da ciência e apropriação do conhecimento pelas empresas, que resultam no desenvolvimento de uma massa crítica na aplicação do conhecimento.
Os grupos são organizados por características temáticas ou comissões, dentre os benefícios permitem, por exemplo, o compartilhamento de instrumentos de pesquisa complexo como um reator nuclear para melhorar as condições de alimentos.
Em relação às redes podem ser observadas as redes de biotecnologias – que são redes de Parques tecnológicos que servem como referência para a pesquisa e inovação nas empresas do segmento; e a Agro - alimentar – possibilita a coordenação entre os pólos buscando a complementaridade nas cadeias.
Outro aspecto relevante é que os Parques Tecnológicos na sua totalidade abrigam incubadoras de empresas tecnológicas, que são consideradas como importantes instrumentos para o desenvolvimento dos territórios, envolvendo projetos de empreendedorismo e também spin-off (empresas derivadas) de processos acadêmicos ou empresariais.
Em linhas gerais o modelo de associação permite seguir uma lógica se desenvolvimento estratégico para toda uma região e permite a coordenação entre os Parques. Diferentemente de modelos como o francês e o chinês os projetos não obedecem a uma ordem impositiva, permitindo mais liberdade nas decisões.
Como exemplo de atuação bem sucedida, citou o exemplo do Manchester Science Parks (MSP) na Inglaterra, no qual toda a sociedade reconhece a importância do Parque como agente integrador e promotor do desenvolvimento.
Em linhas gerais, a experiência italiana oferece subsídios para o desenvolvimento de forma sistêmica como se propõe a executar a Secretaria de Desenvolvimento do estado de São Paulo.
                                  




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